sábado, 20 de abril de 2013

Update - 20/04/2013

Olá, amigos opaleiros! Já faz algum tempo, heim?


Pois é... cada vez que ocorre um evento relevante, ou quando sinto falta mesmo, é o momento de deixá-los à par da minha missão de restauração do Duke. Pois um desses momentos chegou!

Para entender, vamos colocar aqui o que aconteceu desde a última postagem... Nossa, faz um bocado de tempo! Praticamente um ano! E desde essa época, algumas coisas interessantes aconteceram. Por exemplo, na época da última eleição, o Duke levou meus amigos e eu à um distrito retirado, chamado Molha Pelêgo. O trajeto era curto, pouco mais de 10 Km, e correu sem percalços. Mais um testemunho da durabilidade do Opala, que mesmo com alguns problemas enfrentou a estrada numa média de 80-90 Km/h sem sentir (apenas esquentando um pouco, o que é esperado).

Uma informação relevante: no último post, eu tinha acabado de trocar o motor original por outro, movido à gasolina. Esse motor era uma incógnita na época, não sabíamos como ele enfrentaria o uso diário. E realmente, problemas apareceram. Um (ou todos) os anéis dos pistões está (ou estão) com problemas, e as velas têm de ser substituídas frequentemente. O óleo que circula na parte de baixo do motor sobe por uma provável fissura nos anéis e molha as velas, inutilizando-as. Em um dos cilindros o problema foi solucionado com um pula-macaco, mas essa maldita peça é difícil de achar, e por enquanto só uma das velas está devidamente instalada com o pula-macaco.

Outro acontecimento aconteceu durante uma viagem para Não-Me-Toque, trajeto de 18 Km. Em uma freada brusca, o quadro da suspensão dianteira se quebrou, e o carro ficou bastante instável: Ao frear, a direção puxava para a direita. Uma ou duas semanas depois do ocorrido, consegui localizar através de contatos com mecânicos (Gibacar) um quadro de suspensão em Passo Fundo. Quadro localizado, aproveitei para mandar vir um setor de direção também, o que fez uma grande diferença, pois a direção perdeu aquela folga (mais para férias... hehehe) que tinha. Agora, para completar a suspensão, preciso das buchas, das ponteiras e dos amortecedores. Os 4 estão no fim da vida útil, e após trocar tudo isso, fazer a geometria. Em seguida, pneus. Os que estou usando agora são da medida errada, apesar de serem aro 14.

Hoje (20/04/2013), consegui resolver um problema que o carro estava tendo. Ao tentar dar a partida, o motor virava mas não pegava logo, e quando pegava o carro ficava afogado, engasgava muito e consumia exageradamente (mesmo para um 2.5). Um outro mecânico me disse que poderia ser carburador sujo / entupido. O que eu fiz? Recorri ao bom e velho Car80, e parece que resolveu. Agora é sair e ver como o Duke se comporta.

Bom, quando eu tiver mais coisas para falar, eu apareço por aqui novamente. Um abraço!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Um novo coração...

Salve, amigos opaleiros!

Após muito tempo de sofrimento sobre duas pernas, estou de volta às quatro rodas! E de coração novo!

Sai o 2.5 4cc à Etanol e entra o 2.5 4cc à gasolina (com um pouco de etanol, como todos sabem... hehehe). A princípio fica a mesma coisa, pois a potência dos dois motores (nos documentos) é igual. Mas com a nova embreagem (disco feito na mecânica Bandeira de Carazinho), o monstro anda muito melhor. O ruído do motor é música, e a ignição nem sentiu o frio que nós, seres de carne e ossos, sentimos. Seguem algumas fotos, ainda na oficina, depois de instalado:

Ainda sem abastecimento pelo tanque, mas já tendo funcionado.

Detalhe do carburador Solex H34, convertido para Gasolina e com o segundo estágio adiantado para 50%.

A cor é original do ano do carro, embora o motor seja da linha 70.

Claro que ainda falta fazer um bocado, mas a melhora é considerável. Entre os itens que ainda merecem atenção, estão o setor de direção (folga monstruosa), diferencial roncando acima de 50Km/h, barulheira na suspensão, e finalmente os acabamentos: lataria, assento do banco do passageiro, painel, forro do teto... a lista é grande, mas com paciência e tempo, tudo vai indo pro lugar.

Por hora é isso... assim que tiver novidades, volto a postar. Quero fazer a média e divulgar prá vocês, pois o mecânico responsável pela carburação tem fama de "milagreiro"... hehehe

Grande abraço!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Oficina... só prá variar...

Salve, amigos!

Estou começando a me acostumar com o fato de caminhar pelas ruas. E já explico porquê.

Há mais ou menos um mês, o Duke teve problemas. Em qualquer situação, ia tranquilo para frente, mas empacava ao ir para trás. Mesmo com o freio de mão solto e em ponto morto, a mesma coisa acontecia.

Pois bem, chamei o mecânico, que constatou algo que eu não havia notado: apenas uma roda travava (a traseira esquerda). Isso aconteceu em um sábado, e o carro passou o fim de semana parado. Na segunda feira, qual a minha surpresa quando descubro que o motor vira, mas não pega?

Além do problema original, um novo problema aparece, e para a minha "alegria", não podia nem levar o carro à oficina. Solução: guincho. Felizmente, consegui descobrir um serviço de guincho com caminhão equipado com prancha, por R$ 60,00 (se vocês lembram, quando precisei da última vez, o guincho saiu R$ 80,00). Se vou gastar, que seja o menor valor possível, certo?

Pois bem: Duke na oficina após "dormir" 5 dias na rua. E qual o diagnóstico? Lona de freio quebrada (o que trancava quando ia para trás) e junta do cabeçote queimada! Por isso o diabo não pegava!

Nesse ponto de indignação, resolvi chutar o balde de vez: mandei trocar o motor! Entre aproveitar o que eu já havia conseguido (à gasolina) e mandar o meu para a retífica, o dinheiro falou mais alto. Eu iria gastar aproximadamente R$ 2.000,00 para retificar o meu motor. Com aproximadamente R$ 500,00 (sem contar as taxas de alteração dos documentos), eu resolvo o problema definitivamente.

Só que eu acreditava que o procedimento seria simples, mas como sempre, não é. O mecânico começou a trabalhar na última segunda-feira, e eu pensei em uma semana para me entregar o carro. Mas não é bem assim... antes da metade da semana que vem, não posso contar com o Duke na rua. E ainda nem peguei o carburador para converter, coisa que vou fazer ainda hoje.

É, meus amigos... Carro antigo é isso: ou se gasta uma fortuna de uma vez só, ou se gasta uma fortuna um pouco maior por um longo período de tempo. Tudo depende da possibilidade financeira momentânea. Mas o importante é não desistir, e seguir apaixonado por essas barcas!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

16/02/2012 - À lá playa...

Salve, amigos.

Fígados preparados prá fuzarca do carnaval?? Pois é... nesse ano não vou fazer tanta bagunça. Pelo menos, meu carnaval não inclui bloco.

Vou estar fora, e o Duke vai ficar. Com o preço do Etanol (R$2,60 em média na minha cidade), fica impraticável colocar esse beberrão na estrada, especialmente para ir à praia. Além disso, a embreagem está mostrando sinais de que não vai aguentar muito tempo. Vou providenciar a substituição quando voltar.

Post curto hoje, semana que vem eu conto como foi. Abraços, e bom carnaval a todos!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

01/02/2012 - 6 meses depois, um batizado e vários transplantes...



Salve, amigos!

Estou voltando ao blog, após mais de 6 meses ausente. Outras prioridades e um pouco de desleixo me mantiveram longe do blog, mas vou tentar atualizar com mais frequência.

Muito aconteceu desde a última vez que postei algo aqui, mas vou contando com calma.

A primeira coisa que me


vem à memória foi uma modificação visual pela qual passou o Opala. Providenciei um rodado diferente para o monstro, estrelas de cinco pontas. Não sei qual a marca ou o modelo, pois eram usadas. Elas estão bem judiadas, mas a pessoa que intermediou o negócio se comprometeu em restaurá-las para mim. Ele é chapeador, e vai lixá-las, preencher os arranhados com solda de alumínio e pintá-las. Pela descrição, vão ficar
parecendo cromadas, o que vai dar um up no visual. Ainda estão longe das American Racing Vector SE, que são o meu objetivo a longo prazo, mas já mudaram a cara do carro. Assim que forem reformadas, posto fotos. Por enquanto, segue uma mostra de como são as AR Vector SE:


Outra providência que tomei foi a instalação do equipamento de som. Agora, no começo, apenas um aparelho Roadstar com rádio e entradas USB e auxiliar, e 2 6x9 Pioneer, que consegui numa barbada com um amigo. Futuramente, vou providenciar outro aparelho, mais "fortinho", e dois coaxiais de 6" para as portas.

Sobre os problemas que eu enfrentei nesses meses, não foram poucos. O mais sério foi a quebra do pivô inferior da roda dianteira esquerda, e pasmem: passando um quebra-molas a menos de 10 metros de uma esquina, e numa velocidade que não mexeu sequer o ponteiro do velocímetro! Claro que o peso do motor contribuiu, na saída do quebra-molas, mas o susto naquele momento foi grande! Após um guincho e uma tarde na oficina, um novo pivô já estava em funcionamento.

Outros problemas apareceram, claro, e entre esse pivô quebrado e um cabo de acelerador arrebentado, salvaram-se todos.

Falando em motor, consegui encontrar um outro 4cc 2.5, a princípio em melhor estado que o meu, e configurado para gasolina. Junto com esse motor, consegui também uma embreagem completa e um setor de direção. Todos esses itens no meu Opala estão com problemas, então só falta agora dinheiro para pagar o serviço do mecânico na troca desses itens. Do meu motor, vou aproveitar o coletor de admissão, o carburador (que será convertido para gasolina), a ignição eletrônica... no fim, será trocado apenas o bloco. Já estou providenciando informações junto ao escritório do DETRAN da minha cidade com relação à alteração dos documentos para a substituição do coração da fera. Já comprei também velas e cabos de velas novos, entre outras pormenoridades que faltavam no novo motor. Espero que o custo do carro caia bastante depois de substituir esses componentes, pois o Etanol custa, em média na minha cidade, R$ 2,39 (um absurdo, mas fazer o quê...).

O orçamento inicial para a funilaria foi reduzido. Na mesma oficina, cortando todos os gastos possíveis, consegui um valor de R$ 4.500,00, um grande avanço frente os R$ 6.000,00 originais. Só espero que não seja tão comprometida a qualidade, mas confio nos chapeadores.

Fora esses problemas e essas mudanças, tudo está praticamente igual. A grana curta acaba atrasando a reforma do carro, mas estou confiante de que esse ano a coisa fluirá mais facilmente. Ah, quase esqueci! Dei um nome para o Opala! No antigo seriado "Os Gatões" e no filme "Os Gatões - Uma Nova Balada", os protagonistas se chamam Luke e Bo Duke (daí o nome original da série, "Dukes of Hazzard", onde Hazzard é o condado onde eles moram). Eles dirigem um Dodge Charger 1969 cor de laranja, carinhosamente chamado de General Lee. Em homenagem aos personagens, resolvi chamar o Opala de Duke.

Bom, o post foi meio longo, e mesmo assim faltou coisa para comentar, mas vou atualizar com mais frequência a partir de agora. Abraços!

terça-feira, 14 de junho de 2011

15/06/2011 - Só alegria

Salve, amigos!

Dia dos namorados, fim de semana com direito a piquenique no campo... e tudo com o Opala ao lado, me levando onde precisava.

Mas vamos pelo começo...

Na sexta-feira, levei o possante no mecânico mais uma vez, para resolver os pequenos problemas que são mais urgentes: regular a embreagem, o freio e o afogador. Como ele (o mecânico) estava sem tempo, fiquei de levar o carro nessa semana para fazer o serviço. Só estou aguardando entrar mais uns trocados (!) para terminar de pagar o serviço que já foi realizado. Deixei mais uma parte do valor, e agora falta apenas mais um pouco e estarei zerado com o mecânico, só esperando prá fazer o que for preciso.

No domingo, botei o carro numa estrada de chão, já sabendo como ele ia se comportar. E é um prazer ver o grandão vencendo valetas, barro e demais percalços. Só que, pela primeira vez, o problema da embreagem me deu um pequeno susto. Em terceira marcha, parecia que eu estava segurando o pedal. Com a regulagem, espero que isso seja resolvido.

Ontem de manhã, levei o Agile 2011 da minha mãe para lavar. É impossível não comparar os carros, especialmente porque eu só tenho usado o Opala ultimamente. Claro, são 27 anos de diferença, mas o motorzinho 1.4 do Chevrolet novo é espertinho. Proporcionalmente, tem mais cavalaria que o Opala, e é muito mais leve. A suspensão é bem firme, e a direção hidráulica é um luxo à parte. No começo da tarde, quando peguei o Opala para vir trabalhar, senti algo inesperado. Notei que sentia falta do ronco frouxo do motor, do barulho do diferencial problemático, dos grilos e rangidos da lataria surrada, da dureza da direção mecânica, da maciez da suspensão... e cheguei à mesma conclusão de qualquer dono de Opala: o carro deixa a gente APAIXONADO! Agora sim eu entendo o que os opaleiros querem dizer quando expressam o carinho que têm pelos automóveis.

Para encerrar este post, uma foto das minhas duas paixões: o meu Opala e a minha namorada. Ainda bem que ela também adora o grandão, seria difícil escolher entre eles (se bem que a namorada ainda leva uma boa vantagem... hehehe).

Abraços, e parabéns aos namorados e namoradas apaixonados por Opala!




quinta-feira, 2 de junho de 2011

02/06/2011 - Problema

Salve!

Após mais alguns dias rodando com o monstrengo, uma constatação: ele é bem mais econômico do que parece... Abastecendo R$30,00, rodo com ele normalmente (pouca distância) pelo menos 3 dias sem me preocupar em abastecer. Essa economia se deve, em parte, ao modo como tenho dirigido: devagar e banguelando quando possível. Além disso, moro próximo do meu escritório, e só venho de carro por precisar sair durante o dia para ir ao Forum ou a algum outro lugar, e vou a pé almoçar.

Se vocês lembram das postagens mais antigas, comentei sobre um problema no disco de embreagem. Ainda existe, e provavelmente só vou poder resolver no mês que vem. O dinheiro anda curto, e mais problemas apareceram: raspei acidentalmente o pára-lama traseiro direito em uma torneira ao tirar o carro da garagem. Meu pai guardou o carro para mim na noite anterior (ontem), e quando fui tirar o carro da garagem, não notei que ele estava levemente enviesado. Ao dar ré, o pára-lama raspou em uma torneira de ferro, causando um risco profundo (descascou a tinta, inclusive) e amassando levemente a lataria. Certamente vai precisar de funilaria.

Como o meu plano era restaurar toda a lataria, já havia consultado uma oficina especializada da minha cidade, e o orçamento inicial me assustou bastante. O profissional avaliou o serviço em aproximadamente R$6.000,00! Segundo ele, o motivo do valor tão alto é a presença de vários pontos de ferrugem, as peças que deverão ser substituídas e a qualidade do material a ser utilizado, como tinta, solda MIG, massa, lixas... Não questiono a qualidade do serviço, apenas a avaliação frente alguns profissionais da minha própria cidade.

Outros problemas persistem, como o barulho no motor (provavelmente tuchos), as máquinas dos vidros, o diferencial com ruídos, a falta de um aparelho de som (que não chega a ser um problema, e sim um inconveniente), enfim, no geral são coisas pequenas, mas que não poderão ser resolvidas de imediato. Aos poucos vou trabalhando para arrumar o carro, como por exemplo as capas dos pedais de freio e embreagem, que substituí por novas originais a irrisórios R$10,00.

Tentarei manter o blog atualizado com as novidades que surgirem. Abraço!